28 Jun
28Jun

Miguel Pinto




Estamo-nos já a aproximar da 24ª edição do Super Bock Super Rock, um dos maiores festivais do país, e que este ano se apresenta com um dos cartazes mais sólidos da memória recente do festival. Mostramos aqui as razões pelas quais devem vir à edição deste ano, agrupadas por dias, para uma melhor persuasão, isto se ainda não estavam completamente convencidos.


19 de Julho

No primeiro dia do festival, os destaques encontram-se principalmente nos palcos secundários, excetuando os The XX, não mencionados nesta lista, visto serem já um nome necessário e bem conhecido do público em geral.


The Vaccines (22h50, Palco EDP)

A mítica banda londrina volta ao Parque para apresentar Combat Sports, o mais recente longa duração, e o seu melhor álbum desde a estreia de 2011. Já são presença assídua nos festivais portugueses, sendo esta a terceira vez que pisam o SBSR, porém a escrita mais afiada e o glam rock à la 80’s do último álbum, aliados à cada vez maior presença em palco, fazem prometer um dos grandes concertos, não só dia, mas do festival.


Temples (19h20, Palco EDP)

Após o cancelamento da norte-americana Torres (e que belo cancelamento poderíamos dizer, para vir esta confirmação), a banda inglesa volta a Portugal para apresentar o seu psych pop bonito que tanta gente conquistou já por esse mundo fora. Este concerto é dos únicos confirmados pela banda para este ano, por isso para os mais indecisos, é de aproveitar!


Mahalia (01h30, Palco Somersby)

Uma das estreias mais aguardadas deste primeiro dia é a de Mahalia, cantora R&B que chegou às bocas do mundo com a banger que é Sober, mas que conta já com um disco e dois EP’s lançados. Um dos nomes essenciais da edição deste ano, e que irá fazer dançar até os mais cépticos.


20 de Julho 

No habitual dia do hip-hop desta edição há escolhas para todos os gostos, desde soul e eletrónica ao trap. Diriamos ser, apesar dos nomes mais sonantes dos restantes dias, o dia mais sólido do festival.


The Alchemist (01h05, Palco Somersby)

O lendário produtor norte-americano vêm ao Parque mostrar o seu hip-hop samplado e versátil (colaborou com nomes desde Prodigy a Tangerine Dream) que o tornaram numa personagem fulcral do hip-hop internacional. Ideal para fechar a noite, para os amantes do género vai ser essencial, mas ninguém irá sair desapontado.


Ermo (22h50, Palco LG)

Lo-Fi Moda, do ano passado, foi proclamado unanimemente como álbum nacional do ano, mas ao vivo, o duo bracarense não fica atrás, quem já assistiu que diga. Preparem-se para um mar de strobes (quem é que não adora strobes?) e sem dúvida um dos grandes concertos do festival.


Travis Scott (23h50, Palco Super Bock)

Um dos cabeças de cartaz desta edição é o trapper Travis Scott, que dispensa apresentações: já colaborou com nomes como Kanye West, Kendrick Lamar ou The Weeknd. Vai lançar este ano um novo longa-duração, Astroworld, e é a estreia mais aguardada deste segundo dia do festival.


Anderson Paak (22h, Palco Super Bock)

Mais um nome para o dia do hip-hop que não é só mais um. Anderson Paak é versátil, caminhando por territórios como o hip hop, funk e soul, e para os mais esquecidos, foi responsável por um dos grandes álbuns de 2016, o óptimo Malibu. Vai ser uma honra ouvi-lo no Palco Super Bock.


21 de Julho

No dia mais versátil desta edição destaca-se principalmente o palco principal (Palco Super Bock) e o Palco EDP, com a presença tanto de veteranos da área como de caras recentes, mas já bem acarinhadas pelo público. 


Benjamin Clementine (21h40, Palco Super Bock)

Meu deus. Quem esteve no Paredes de Coura do ano passado sabe ao que me refiro. Clementine é um vulcão em palco e a sinergia com o público português é incategorizável. Este vai ser o seu regresso ao Parque, após 2015, ano em que se mostrou ao mundo, e onde actuou no Palco EDP. Desta, a catarse vai ser na imponente Altice Arena, perante, esperemos, um mar de gente. Tentem não chorar.


The The (22h15, Palco EDP)

A banda de culto de Matt Johnson foi uma escolha bastante inesperada para esta edição do festival, mas é daqueles casos em que o risco valeu a pena: quem não bater o pé, pelo menos ao som de This Is The Day não tem coração. Se não fosse o Benjamin, era o destaque do dia (sorry, Casablancas!).


Sevdaliza (20h40, Palco EDP)

A cantora iraniano-holandesa é um dos melhores nomes do trip-hop atual, e após a sua estreia no Vodafone Mexefest do ano passado, vem a esta edição do festival para nos voltar a assombrar (positivamente claro). Vai apresentar o álbum ISON, que tem sido comparado a nomes desde Beyoncé a Aphex Twin, e promete não desiludir.


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